O consumismo é uma compulsão que leva o indivíduo a comprar de forma ilimitada e sem necessidade bens, mercadorias e serviços.
O consumista não age como o consumidor, que compra as mercadorias e os
serviços de que necessita para sua existência, já aquele está sempre
atravessando as fronteiras da necessidade.
O resultado dessa atitude
impulsiva é geralmente o endividamento crescente, então o indivíduo
assume uma sobrecarga de trabalho, na tentativa de eliminar as dívidas,
conseqüentemente é submetido a um regime de exploração no trabalho,
novamente se vê emocionalmente frágil e se torna propenso de novo ao
consumismo feroz. Como se percebe, cria-se um círculo vicioso, do qual
somente com muito esforço e um eficaz tratamento terapêutico o sujeito
pode se libertar.
Além do mais, o acúmulo cada vez maior de
supérfluos leva nossa sociedade a uma deterioração dos hábitos e dos
valores, pois as pessoas se tornam gradualmente escravas do
materialismo, em detrimento do caráter espiritual da vida.
O
consumismo é típico das sociedades capitalistas e é estimulado pelas
campanhas publicitárias vinculadas, principalmente na TV, cinema e meios
de comunicação (revistas, jornais, rádios).
Em alguns casos o
consumismo pode se tornar uma doença (espécie de vício). Neste caso, a
pessoa consumista só consegue obter prazer na vida ao comprar coisas. Em
situações como esta, é necessário um tratamento profissional de um
psicólogo.
É importante lembrar que nem todas as pessoas que
consomem muitos supérfluos são consumistas. Pessoas com bom poder
aquisitivo que não sacrificam suas vidas para ir às compras não são
necessariamente consumistas compulsivas.
Lucas diniz N°31
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