segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Consumismo

Consumista compulsivo é um indivíduo, que procura a sua realização pessoal através do consumo exacerbado de bens, produtos e serviços. É uma vítima dos media, embora nem sempre tenha consciência disso. Está sempre infeliz. Ao comprar tudo o que vê, a vontade de comprar, em vez diminuir como seria de esperar, aumenta ainda mais. Se não tem recursos para comprar, fica revoltado, depressivo e pode se tornar um perigo para a sociedade.
A compulsão consumista é uma doença e precisa ser curada, para que o indivíduo reencontre o verdadeiro caminho da felicidade.







Ingrid Andrade n° 24
2°EM 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ter para Ser, ou Ser para Ter?

Todas as pessoas precisam consumir a fim de satisfazer suas necessidades básicas para a sobrevivência. O consumo apresenta-se como atividade natural e saudável, quando praticada de forma consciente e dentro do necessário, sendo assim indispensável. Até então, nenhuma novidade. O fato é que esta aquisição de bens vem, de longa data, sendo feita de maneira desenfreada pelos diversos segmentos da sociedade a ponto de abalar as estruturas financeiras das pessoas.
O sujeito, tentando se estruturar como um ser completo, mesmo que momentaneamente, usa o recurso das compras para aliviar seus conflitos. Tal comportamento desvirtua o pensamento do indivíduo que se confunde com as noções de ter e ser. Desta forma, percebe-se uma banalização da experiência humana que vem se caracterizar, dentre outras formas de atuação, pelo comportamento consumista irracional. Acredita-se que quanto menos o sujeito se percebe como tal, não se estruturando na base do ser, mais ele precisa ter, comprar, sentir-se dono de algo concreto, palpável, então menos ele consegue ser, transformando essa questão em um círculo vicioso.
O ser humano, eterno insatisfeito por excelência, apresenta-se sempre com uma vontade a ser saciada, enquanto isso não acontece, o descontentamento é inevitável, então, quando o desejo é satisfeito, a vontade cessa por pouco tempo dando lugar a uma outra vontade. Dessa maneira o sujeito tende a uma satisfação superficial e imediata de seus conflitos interiores que se apresentam sintomaticamente através do consumismo. Quando o indivíduo é consciente desta dinâmica, mas não consegue viver de outra forma, acredita-se que o seu desconforto seja bem maior.
Aos olhos da Psicanálise a pessoa apresenta-se como sujeito desejante e cheio de necessidades originadas das mais diversas etapas da vida, muitas derivadas de experiências da primeira infância. O ato de comprar, para a maioria, aparece mexendo com os sentimentos de gratificação e proteção que remetem a esta etapa inicial da vida da criança.
De forma simplificada pode-se explicar da seguinte maneira: Sabe-se que o recém-nascido obtém satisfação de suas necessidades através dos cuidados de sua mãe, ou de quem desempenha esse papel. Tal atividade garante a formação das primeiras relações sociais da pessoa com o mundo. O bebê tem sensação de completude quando vivencia esse momento de forma satisfatória com sua mãe.
Nessa mesma fase do desenvolvimento da criança (0 a 02 anos de idade) ela tende a incorporar e possuir os objetos que a cercam, ou seja, tende a levar tudo o que vê à boca, na tentativa de conhecer esses objetos. As pessoas que não passaram bem por essa fase, ficando fixadas nela, possivelmente, desenvolvem comportamentos consumistas, comprando muito na tentativa inconsciente de adquirir mais e mais objetos independente de sua utilidade prática. Pode-se referir-se ainda, nesse mesmo contexto, àqueles que comem demais, bebem demais, fumam demais ou tudo isso ao mesmo tempo.
Entretanto, é perceptível a manipulação que o marketing realiza com seus apelos fascinantes em cima da fragilidade humana. Este instrumento de persuasão e sedução é utilizado em larga escala, potencializando uma necessidade que o indivíduo já possui, podendo causar interferência na capacidade de distinção entre o que se deve e o que não se deve ser comprado. Incide exatamente em cima das noções de necessidade e desejo que conjuntamente às questões psicológicas já mencionadas atinge um resultado imensurável.
Quando o comportamento consumista e a concomitante fusão do ser e do ter incomodam de forma significativa, implicando na diminuição da qualidade de vida, é recomendada uma psicoterapia. Principalmente quando a pessoa nunca consegue se perceber satisfeita a não ser pela via da posse de algo. O consumismo realmente descontrolado, que ocorre mesmo independente das possibilidades econômicas da pessoa, pode evidenciar um comprometimento psíquico de maior relevância, ou um simples descontrole emocional momentâneo.
É importante ressaltar, contudo, que nem todo comportamento consumista é fruto de uma psicopatologia. Muitos convivem harmoniosamente com o seu desespero aquisitivo, evidenciando que essa é sua forma de estar no mundo e que isso não os incomodam em nada.
Também é interessante apontar que mesmo diante de uma sociedade basicamente consumista, muitas pessoas vivem sem se sentirem fascinadas ou mesmo hipnotizadas por vitrines extremamente bem elaboradas e promoções dos mais diversos tipos. Naturalmente, compram o que necessitam, sem depender desse procedimento para se sentirem felizes e realizadas. 

Lizandra Salviatti nº 30

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Consumismo e Inadimplência


O consumismo é algo rotineiro, presente no nosso dia a dia, quem nunca comprou algo por impulso, um DVD, relógio, qualquer aparelho eletrônico ou roupas? Para o consumismo devemos levar em consideração produtos que não tenham necessidade, diferenciando, assim do consumo, afinal, consumo é a compra de qualquer produto, desde um chiclete, até um carro.

O que não falta em nosso cotidiano é ver pessoas desesperadas, pessoas que comprometem o salário em dívidas, porque compram parcelado achando que o final do mês nunca chega, mas está logo aí, batendo na porta, ocorrendo assim, a inadimplência.


Um dos casos mais comuns de inadimplência está na compra de um veículo, onde o cliente paga, por exemplo, em 48 parcelas por volta de 35% a mais do valor do carro adquirido.


Por sua vez, a inadimplência provoca no endividado o constrangimento de ver o seu nome sujo na praça, a restrição de crédito, ações judiciais, e o pior de tudo, a dificuldade de quitação, já que com o passar dos meses, o endividado paga os juros dos juros, estando assim na famosa “bola de neve”.

A melhor alternativa para não se endividar é procurar descontos, mas claro, não comprar dez peças em desconto de uma só vez, senão vira consumismo, alertas são feitas pelos bancos, pedindo para que os clientes não comprometam mais de 30% do salário no cartão de crédito ou em formas parceladas de pagamento, embora, convenhamos, é difícil dependendo da sua renda mensal.


Fernando Augusto, n°17

2° EM

Pai eu quero! Compra para mim? Você já deve ter presenciado, ouvido falar ou até mesmo participado da clássica cena do filho que chora desesperado, esperneia e se joga no chão do supermercado matando os pais de vergonha só porque seus desejos de consumo não foram atendidos. Talvez você vá dizer: “tudo culpa da tevê e da publicidade”. Não tiro sua razão, em parte isso é verdade, realmente influenciam os hábitos de consumo das crianças, tanto que no Brasil, se estuda a possibilidade de acabar com a publicidade voltada ao público infanto-juvenil, conforme já acontece em outros países. Mas, convenhamos, a culpa não é só da tevê, da mídia ou da publicidade. Outro elemento tão cruel quanto esses primeiros somos nós mesmos. Sim: você, eu e muitos outros pais possuímos uma parcela considerável de “culpa” na formação dos hábitos de consumo dos nossos filhos. Dentro das possibilidades de cada família, procuramos proporcionar o melhor em termos de conforto, segurança, saúde, educação e lazer aos nossos tesouros não é verdade? Neste contexto, involuntariamente ou não confundimos necessidade com desejo. Começo fazendo uma autocrítica e convido você a fazer o mesmo. Não sou do tipo “consumidor 100% consciente”, que só compra o que precisa e quando pode. Mas depois do episódio que vou contar a seguir, passei a tratar o cartão de crédito com mais carinho. Certa ocasião, voltando de São Paulo para Floripa, enquanto dava um tempo no aeroporto, resolvi comprar uns mimos para a esposa e para o filhote, que na época estava com cinco ou seis meses de idade. Entre tantos presentes mais em conta (se é que existe algo “mais em conta” em aeroporto) resolvi levar um bicho de pelúcia. O Pato, amigo do Pocoyo, personagem de desenho animado que ele adora até hoje. Você deve conhecer. Muito lindo, com enchimento antialérgico, pelúcia lavável, ótimo acabamento e caro, bem caro. Mas se é pelo sorriso do filhote, tá valendo. “Pra presente, por favor,” falei ao vendedor e saí da loja feliz com mais aquela bagagem de mão. Estava ansioso para ver a reação do pequeno. Cheguei por volta da 22h e minha esposa o segurou acordado para receber o presente. Entreguei a ele, ajudamos a rasgar o papel que embrulhava, ajudamos abrir a caixa e… Surpresa: jogou o bicho de lado, se encantou com a caixa colorida decorada de personagens do desenho. Não que tenha me magoado (ok, só um pouquinho), mas o episódio serviu para que eu percebesse que precisava ponderar melhor os presentes fora de hora que iria comprar para o filhote dali em diante. Já cometi outros excessos consumistas, mas vou omitir para preservar minha imagem na tentativa de servir como exemplo de consumidor consciente. Conversando com alguns amigos sobre essa equação (pais x consumo x filhos), percebi que eventualmente (ou quase sempre) procuramos proporcionar aos nossos filhotes algo que compense um desejo da nossa infância, outras vezes que amenize alguma necessidade que tivemos nessa mesma época, noutros casos é só status, aceitação no grupo social, admiração de pessoas que nem conhecemos, entre outras cocitas más. Por outro lado, as crianças são alvo nas campanhas maciças de publicidade porque, ou já são consumidores diretos, como no caso de adolescentes, ou possuem um poder enorme de influenciar a decisão de compras dos pais. Esse ciclo vicioso: “pais influenciam filhos que influenciam pais”, tende a caracterizar o perfil de consumo das crianças. Ou seja, a “culpa” é da tevê, do rádio, das mídias, das redes sociais, da internet, do marketing, da publicidade, mas é dos pais também.
A missão é difícil, mas é possível reverter tal situação. Proteger um filho o tempo todo das frustrações compensando com bens materiais causa inversão de valores e não proporciona a oportunidade que ele precisa para aprender que preço é o que se vê na vitrine e valor, é o que se têm no amigo, por exemplo. Cedo ou tarde a vida se encarrega de apresentar a conta, e aí, independentes, talvez a gente já não esteja assim tão perto para protegê-los. Legal é tentar o equilíbrio nessa relação para que consumo não se confunda com consumismo, necessidade com desejo, e valor com preço. Lembra? A gente os influencia e eles influenciam a gente.
Evelyn Oliveira n°13

consumismo

O consumismo é uma compulsão que leva o indivíduo a comprar de forma ilimitada e sem necessidade bens, mercadorias e serviços.
O consumista não age como o consumidor, que compra as mercadorias e os serviços de que necessita para sua existência, já aquele está sempre atravessando as fronteiras da necessidade.
O resultado dessa atitude impulsiva é geralmente o endividamento crescente, então o indivíduo assume uma sobrecarga de trabalho, na tentativa de eliminar as dívidas, conseqüentemente é submetido a um regime de exploração no trabalho, novamente se vê emocionalmente frágil e se torna propenso de novo ao consumismo feroz. Como se percebe, cria-se um círculo vicioso, do qual somente com muito esforço e um eficaz tratamento terapêutico o sujeito pode se libertar.
Além do mais, o acúmulo cada vez maior de supérfluos leva nossa sociedade a uma deterioração dos hábitos e dos valores, pois as pessoas se tornam gradualmente escravas do materialismo, em detrimento do caráter espiritual da vida.
O consumismo é típico das sociedades capitalistas e é estimulado pelas campanhas publicitárias vinculadas, principalmente na TV, cinema e meios de comunicação (revistas, jornais, rádios).
Em alguns casos o consumismo pode se tornar uma doença (espécie de vício). Neste caso, a pessoa consumista só consegue obter prazer na vida ao comprar coisas. Em situações como esta, é necessário um tratamento profissional de um psicólogo.
É importante lembrar que nem todas as pessoas que consomem muitos supérfluos são consumistas. Pessoas com bom poder aquisitivo que não sacrificam suas vidas para ir às compras não são necessariamente consumistas compulsivas.

Lucas diniz N°31

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Rotina paulistana


Lizandra Salviatti nº30

Consumismo


Lizandra Salviatti  nº 30

Por uma infância saudável e livre de consumismo


 Hoje é Dia Mundial da Alimentação, uma iniciativa anual da FAO para fomentar o debate sobre soluções para o fim da fome no mundo. O tema deste ano é “As cooperativas agrícolas alimentam o mundo”, destacando o papel das cooperativas para melhorar a segurança alimentar e contribuir para a erradicação da fome. Por isso, aproveitamos para compartilhar este texto de Tais Vinhapublicado originalmente pela Redenutri, que fala sobre publicidade e a educação alimentar de nossas crianças.
          É inocente acharmos que a educação alimentar de nossos filhos é responsabilidade apenas dos pais ou das merendeiras das escolas. Há tempos, ela vem sendo dividida com os meios de comunicação que, através de comerciais muito persuasivos, ensina-os desde a mais tenra idade a consumir produtos que trazem mais benefícios à saúde do mercado do que à saúde humana.
         Assim, assistimos impotentes nossos filhos crescerem sob o bombardeio de mensagens que pregam que refrigerante é felicidade, fast food é para se amar muito, tomar suco em pó é uma atitude que salva o planeta.
         Por mais que controlemos, por mais que optemos por uma dieta saudável, por mais que falemos “não” e desliguemos a TV, é impossível evitar que estas mensagens atinjam os pequenos e acabem fazendo parte da sua formação. Elas estão por todos os lugares e são repetidas à exaustão, como mantras da vida moderna.
         O problema é grave. Crianças são seres vulneráveis. Suas mentes, ainda em formação, não distinguem fantasia de realidade. Elas acreditam nos adultos. Acreditam no discurso publicitário. Essa vulnerabilidade não é invenção de pais superprotetores, cientistas radicais ou educadores idealistas. É estabelecida nos Artigos 226 e 227 da nossa Constituição. Que também estabelece que protegê-las é dever da família, sociedade e do Estado. Isto é, o comprometimento com o bem estar e a formação das futuras gerações de brasileiros não é só dos pais e sim de toda a nação.
         A alimentação é um dos principais elementos para este bem-estar. Hoje temos conhecimento suficiente para afirmar que grande parte das doenças pode ser evitada com uma dieta mais saudável. Doenças que afetam o desenvolvimento cognitivo, que afastam o trabalhador do serviço, que invalidam pessoas em idade produtiva e que, inevitavelmente, acabam cobrando sua fatura do setor público. Portanto, a alimentação deveria ser tratada como estratégica para a soberania nacional e defendida com a mesma intensidade com que o mercado defende seus interesses.
         Os meios de comunicação, na sua maioria concessões públicas, jamais poderiam ser usados para deseducar todo um povo. O problema se torna ainda mais grave quando, além das crianças, vemos os pais também serem atingidos por mensagens enganosas, como a da maionese industrializada que se diz tão boa como o azeite de oliva, do catchup que afirma ser como comer tomate in natura, do tempero pronto cheio de sódio e glutamato que deixa o feijão ou o arroz “igualzinhos ao da vovó″ ou do achocolatado que oferece “nutrição completa” para os filhotes chatinhos para comer.
         Os pais são os guardiões da infância. Os filtros. Quando eles são deseducados, a infância fica ainda mais desprotegida.
Há os que defendam que não cabe ao Estado intervir neste processo, pois os consumidores têm o direito de escolha. Contudo, para haver escolha, tem que haver informação. Informação clara e transparente. Não é o que temos hoje. As informações, quando chegam, são distorcidas e duvidosas. Confunde-se propositalmente os benefícios do suco em caixinha com os da fruta. Biscoito com fonte de vitaminas e sais minerais. Macarrão instantâneo com comida caseira.
         Como pais temos que lidar com temas que não fizeram parte das preocupações das gerações que nos antecederam: obesidade, doenças metabólicas, sedentarismo infantil e puberdade precoce são apenas alguns deles. Estamos confusos, frustrados e ávidos por construir novas referências que nos sirvam de guias por estes novos tempos.
         Ao cobrarmos do Governo uma atuação mais efetiva em defesa dos pequenos, regulamentando com rigidez a publicidade infantil, não queremos tutela. Queremos que o Estado cumpra seu papel em defesa do cidadão diante dos interesses de grandes conglomerados, reequilibrando as relações. E que a proteção da infância seja integral, como estipulam as leis do nosso País.

Lizandra Salviatti nº 30

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Consumismo

                                                           
                                              O Consumo

         Ao pensar em consumismo a palavra exagero pode vir a mente, isso acontece porque o consumo é algo muito atual na nossa sociedade, a maioria das pessoas compram coisas a todo momento, pegam dinheiro no banco em uma hora e daqui a algum tempo todo dinheiro já se esvaiu. 
     A verdade é que vivemos em uma sociedade totalmente dependente do comércio. E isso vem aumentando ao decorrer das décadas. Podemos dizer que o consumismo começou a ser mais conhecido com o surgimento do capitalismo, impulsionado pela mídia, cada vez mais influencia as pessoas a comprar, para ser reconhecido por seus bens, para sentir-se superior, e isso as vezes pode até se tornar alarmante pois encontra-se pessoas com problemas sérios devido o desejo compulsivo de comprar.
   Mesmo sendo um assunto tão atual, devemos estar atentos se não estamos caindo na armadilha da mídia, de que consumir é poder e que devemos comprar tudo para merecer reconhecimento. O consumo pode trazer muitas vezes consequências ruins, como crianças mimadas demais em que cometem erros para possuir algum bem, erros que podem chegar ao roubo; Pode trazer dividas, e olhando a sociedade ao nosso redor percebemos que a maior parte da população já enfrenta esse problema. 
   Comprar não é errado, e quem não gosta de fazer isso? No entanto deve-se estar atento no quanto isso é importante para a pessoa e não deixar que se torne o essencial para viver. Em uma sociedade em que dinheiro vale mais que amor, bens materiais valem mais que personalidade ou caráter, cabe a você decidir se o consumo - o que é exagerado - fará parte significante na sua vida ou não.  

Amanda Bento nº 01 2º EMA 

Diferença entre consumo e consumismo

Segundo o dicionário, Consumo é:

s.m. Uso que se faz de bens e serviços produzidos. (Se o consumo aumenta em razão da produção, esta é igualmente estimulada pelo consumo.)
Gasto, dispêndio: consumo de energia.
Sociedade de consumo, nome dado algumas vezes às sociedades de países industriais desenvolvidos, nos quais, estando as necessidades elementares asseguradas à maioria da população, os meios de produção e de comercialização são orientados para responder a necessidades multiformes, freqüentemente artificiais e supérfluas.


Já consumismo é:
s.m. Paixão por comprar; tendência a comprar sem freio; excesso de consumo; sistema caracterizado por esse excesso.


Desta forma, podemos perceber que o consumismo pode ser caracterizado como a necessidade de ter exageradamente. A intenção, muitas vezes adormecida no inconsciente, é quase sempre, de preencher um vazio interior. Vazio provocado pela sensação de ausência inerente a todo ser humano. Como muitas vezes não sabemos administrar esta sensação com atividades produtivas, autoconhecimento, auxílio ao próximo, resolução de questões interiores (como aceitação de si mesmo e do outro, autoestima, autoconceito),buscamos o consumismo como solução mais imediata.

O ato de consumir exageradamente vem sempre acompanhado de uma sensação de satisfação e euforia inicial, para momentos depois, angústia, desapontamento, frustração e vazio novamente. Funciona como uma droga, um vício que precisa ser alimentado constantemente. 
É preciso ter cuidado para não esbarrar no consumismo e gerar infelicidade tanto para v
ocê quanto para as pessoas ao seu redor
 Letícia Martins nº28 2º EM

Consumo, Consumismo, Formas para um Consumo Consciente.

Consumo:
O consumo é a atividade que consiste na fruição de (bens) e serviços pelos indivíduos, pelas empresas ou pelo governo, e que implica a posse e destruição material (no caso dos bens) ou imaterial (no caso dos serviços). Constitui-se na fase final do processo produtivo, precedido pelas etapas da produção, distribuição e comercialização.

Consumismo
O consumismo é o ato de consumir (comprar) produtos de forma exagerada. As pessoas consumistas adquirem produtos (roupas, produtos eletrônicos, jóias, carros, imóveis) sem ter a necessidade destes. 

O consumismo é típico das sociedades capitalistas e é estimulado pelas campanhas publicitárias vinculadas, principalmente na TV, cinema e meios de comunicação (revistas, jornais, rádios). 

Em alguns casos o consumismo pode se tornar uma doença (espécie de vício). Neste caso, a pessoa consumista só consegue obter prazer na vida ao comprar coisas. Em situações como esta, é necessário um tratamento profissional de um psicólogo.

Por outro lado existe também o consumo consciente, que é aquele em que as pessoas compram produtos que estão precisando verdadeiramente. Pesquisam os melhores preços e buscam produtos que não prejudicam a natureza.


Consumo Consciente: bom para o bolso e meio ambiente.

Consumo Consciente é o ato de adquirir e usar bens de consumo, alimentos e recursos naturais de forma a não exceder as necessidades. Além de ser uma questão de cidadania, as atitudes de consumo consciente ajudam a preservar o meio ambiente. 
Sugestões de práticas visando o consumo consciente:

 - Comprar roupas, alimentos e outras mercadorias na medida certa para o consumo individual ou da família, visando evitar ao máximo o desperdício;

- Gastar água e energia somente o necessário, evitando ao máximo o desperdício;

- Optar pelo uso de combustíveis verdes (biocombustíveis), evitando os combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc.);

- Reutilizar produtos e bens naturais sempre que possível;

- Adquirir eletrodomésticos (geladeiras, microondas, etc) que funcionem com baixo consumo de energia elétrica;

- Promover a separação e reciclagem do lixo;

- Usar sistemas que evitem o desperdício de água e energia nas residências;

- Utilizar crédito (financiamento, cartão de crédito, crediário) com muita responsabilidade e sempre fazendo as contas para verificar se as compras não vão comprometer o orçamento;

- Valorizar e adquirir produtos de empresas que demonstram preocupações sociais e ambientais;

- Adquirir produtos somente com emissão de  nota fiscal;

- Cobrar das empresas, através de sugestões construtivas, a melhoria de produtos e serviços, visando a redução do impacto ambiental;

- Divulgar e participar, sempre que possível, de campanhas que visem a prática do consumo consciente;

- Utilizar sacolas retornáveis para transportar os produtos adquiridos em supermercados;

- Valorizar o consumo de produtos orgânicos que, além de serem benéficos à saúde, a produção envolve práticas de respeito ao meio ambiente.

Curiosidades:

- No dia 15 de março é comemorado o Dia Nacional do Consumidor.
- O consumismo tem se tornado um grande inimigo do Meio Ambiente. O lixo e outros resíduos gerados pelas embalagens e produtos descartados tem causado grandes problemas ambientais, principalmente nos grandes centros urbanos.



Consumismo hoje em dia

Consumismo hoje em dia é um tema muito discutido, na TV, nos jornais, na mídia em geral. É um ato que nós seres humanos cometemos, até mesmo inconscientemente.
É um "sentimento" que nós cultivamos quando vamos ao shopping, às ruas, no supermercado, sentimos uma necessidade: comprar! Nesse processo consumista, inclui-se, inclusive, a compra de serviços, o que caracteriza o consumismo dentro de casa. Uma questão fundamental pode ser colocada: qual é a diferença entre consumo e consumismo? A diferença entre os dois é que no consumo, as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário. serve para a sua própria sobrevivência, ou seja, coisas necessárias para que ele sobreviva já no consumismo, as pessoas gastam seu dinheiro em coisas que não são vitais para ela, e eu considero isso como ma ganância, pois a pessoa compra um carro, ai depois casa, e depois a mulher precisa de um carro e vai lá e compra mais um carro. Isso é um consumo, mas se a pessoa tem dois carros(um para ela e um para a esposa), e compra mais carros, os carros não vão ser utilizados, ..., isso é um caso muito comum entre pessoas de renda maior. E isso sim é consumismo.
 

Em alguns casos tem pessoas que são consumistas impulsivamente, e isso é uma doença, ela acaba vendo uma coisa e já compra, ..., tudo aquilo que ela vê, ela irá comprar.
E esse consumismo compulsivo, pode ter uma explicação histórica, pois após a revolução industrial, no século XV, e logo depois veio a industrialização que possibilitou a produção em grande escala e com rapidez, e podemos ver hoje, que lança um celular "high-tech" de ultima geração e está a 600 reais por exemplo, e passa 1 mês, e já lançou um celular com mais capacidade de memória e com mais utilidades; um celular multifuncional, e as pessoas vão comprando celulares novos todos os dias.
E um lado negativo do consumismo junto com o crescimento acentuado da industrialização é que não se preocuparam com o meio ambiente, e nós já estamos sentindo alguns "incômodos" que iríamos sentir daqui a 50 anos.


Caio Cerqueira N°09 2 E.M.
Todo mundo está cansado de saber que é preciso consumir menos. Mas é fácil falar, difícil é fazer. Quem nunca se arrependeu por ter comprado mais do que precisava? Aquelas três sandálias iguais que você levou só porque estavam em promoção, aquele cinto excêntrico que você nunca teve coragem de usar, e mesmo aquelas frutas que estão murchando na geladeira.
Essas coisas acontecem com todo mundo, e são sintomas do consumismo. Esse fenômeno que afeta a nossa geração está acabando com o planeta. Infelizmente governos e empresas estimulam e atrelam seu crescimento ao nível e ou à capacidade de consumo da população. Por mais de século essa tem sido a mola propulsora do chamado desenvolvimento. Até quando vamos acreditar nessa história da carochinha? Não acha que já está mais do que na hora de aposentar esse modelo arcaico de desenvolvimento?

FIB – Felicidade Interna Bruta

Desenvolvimento no sentido amplo e real da palavra não se resume a crescimento do nível de consumo. Felizmente, temos sinais de que as coisas estão começando a mudar. Prova disso é o burburinho que o pequeno reino do Butão gerou ao criar uma alternativa ao PIB (Produto Interno Bruto, que nas últimas décadas tem sido o índice usado para se avaliar o nível de desenvolvimento de um país). Os butaneses criaram o índice FIB – Felicidade Interna Bruta, que chocou muita gente por causa da simples questão: afinal, um Estado deve trabalhar por acúmulo de dinheiro ou para o bem-estar das pessoas? Dinheiro, aliás, não deveria servir à humanidade, para dar mais conforto e qualidade de vida? Por que foi que ele passou de ferramenta a quase divindade?
Enfim, enquanto estamos nesse mundo em transição, importa-nos tomar o cuidado de refrear nosso ímpeto de consumo, tão estimulado para se criar uma demanda de necessidades que de fato não existem. Até aí todos sabem, não é mesmo? Mas afinal, como acabar com o consumismo?

No interior tem um ditado que diz “não se cutuca onça com vara curta”. Fazendo uma adaptação para o tema, aqui vai uma grande sugestão “não gaste o seu tempo olhando lojas”. Explicando. Muita gente adora gastar o tempo livre passeando pelas lojas. E raramente quando as pessoas estão nesse tipo de situação, conseguem resistir e sair de um shopping ou de uma loja sem uma ou duas sacolas. As vitrines são lindas, recheadas de coisas feitas para serem atraentes. Mas isso não significa que você precise delas. Nessas horas que compramos coisas por impulso e pelo simples ato de comprar, na maioria das vezes levamos para casa coisas sem necessidade e que rapidamente serão descartadas.


Quer passear? Que tal outro lugar onde não exista a pressão do “me compra, me compra, me compra!” ? Uma praça, uma parque, um museu ou mesmo um restaurante ou um cinema. O ideal é que as pessoas encontrem formas mais agradáveis de passar o tempo. Se você insiste em passar o tempo consumindo (depois de procurar um analista), que tal evitar consumir produtos, e em vez disso consumir serviços?
Os serviços, em geral, tem um impacto menor sobre o meio ambiente se comparado com o processo industrial tradicional de fabricação das coisas. Nos serviços, um mesmo equipamento é capaz de atender a um número maior de pessoas o que reduz o consumo, o volume de lixo e a demanda por matéria prima. Um exemplo é o serviço de taxi. Se cada usuário optar por usar o seu carro já sabemos dos problemas. Nesse sentido, tem crescido o movimento de Consumo Colaborativo, sobre o qual escreveremos em outro post. Apenas para dar uma pitada do que se trata,é uma nova forma de economia que parece estar surgindo, baseada não no ter individualmente, mas no ter e compartilhar coletivo. É o caso das pessoas que alugam quartos para estudantes ou turistas, do Zipcar, que na Europa funciona alugando carros por preços módicos para as pessoas passearem, irem para o trabalho, etc, evitando que todos precisem de possuir um veículo.

Dicas para fugir das armadilhas do consumo

Sim, temos boas oportunidades surgindo. E, para fazermos a nossa parte, vamos dar algumas dicas para você reduzir o consumo e seguir a nova máxima: conseguir mais com menos. Experimente e torne-se mais leve e feliz.
  • Pense 3 vezes antes de comprar: 1. Você precisa? 2. Você realmente gosta? 3. Serve para você neste momento?
  • Prefira comprar coisas duráveis. Podem custar um pouco mais agora, mas não irão para o lixo tão cedo.
  • No caso de roupas e decoração, procure comprar produtos neutros, básicos e versáteis, de que você não vai enjoar logo. Para personalizar, use objetos e acessórios diferentes e coloridos, que você trocar de vez em quando. Isso faz seu guarda-roupa ou a decoração de sua casa tornar-se muito mais eficiente com menos.
  • Passeie menos no shopping, e mais nos parques e praças da cidade. Assista menos televisão. Quanto mais você se expuser a propagandas, mais vai ter a falsa impressão de que precisa de coisas novas. As vitrines são feitas para serem bonitas. Isso não quer dizer que você vai ser mais feio se não tiver aquele casaco da moda.
  • Consuma mais serviços e menos produtos.
  • Adote ações de consumo colaborativo, troca e reuso.
  • Faz parte da natureza humana querer renovar, e isso se expressa na vontade de ter roupas e objetos novos. Em vez de comprá-los, que tal dar um upcycle nas suas coisas? O Coletivo Verde está cheio de boas idéias para você dar novos usos a suas coisas.



       Gustavo Cerqueira N° 20 2 EM

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Alerta!

CONSUMISMO COMPULSIVO

Um mal do qual eu não sofro, mesmo, é do consumismo exagerado. Não que eu seja melhor ou superior às outras pessoas, nada disso (tenho minhas neuras), mas acho que este específico "vírus" não me pegou, talvez por eu não ter a predisposição. Acho que aprendi a dar valor ao meu dinheiro (na verdade eu tenho "dó" de gastá-lo). E depois, não faz parte mesmo da minha personalidade. Sou mais ligada ao que é simples, ao "ser" e não ao "ter", à natureza. Claro que tenho que consumir, na nossa sociedade é impossível não consumir nada! Mas procuro consumir aquilo que necessito, que é útil e que posso pagar. Claro que isso não me impede de fazer umas extravagâncias de vez em quando! Mas o perigo está por todos os lados... Se a gente não se policia, acaba caindo na armadilha do consumismo, que pode virar doença, e muito séria.

Este é um assunto atual, gostaria de alertar as garotas sobre os riscos do consumismo exagerado, já que este atinge principalmente as mulheres. E é aí que devemos redobrar a atenção, para não acabarmos sendo vítimas inconscientes da mídia.

Porque o consumismo atinge principalmente as mulheres?

Bom, desde pequenas as mulheres são incentivadas e impulsionadas às compras em nossa cultura. O consumismo atinge seu auge entre a adolescência e a fase adulta, quando a mulher se torna financeiramente independente.

O consumismo também pode ser usado para remediar carências afetivas e dificuldades de relacionamento. É como se, diante de situações que deixem a pessoa frágil e ansiosa, ela tente preencher a falta de relações mais profundas e complexas com objetos, já que estes não rejeitam nem decepcionam.

O consumidor em potencial só se satisfaz com a compra do objeto de desejo, mas este perde o valor tão logo depois de adquirido. O consumidor então elege outro objeto de desejo e assim vai consumindo compulsivamente, como se quisesse preencher um vazio, um buraco sem fundo, na tentativa vã de suprir suas carências emocionais.

O consumismo também é uma forma de se encaixar em determinado grupo, de obter uma identidade (ainda que falsa e alienada), de ser aceita e notada, o que no fundo remete à uma carência afetiva e à baixa auto-estima.


Não que os homens não sofram desse mal. Muito pelo contrário!

Homens estão mais vaidosos e consumistas

Há dez anos, um a cada 100 homens usava algum tipo de cosmético. Hoje, a proporção é de um a cada 15. Perfumes e colônias são os mais procurados, mas produtos para cabelo e cremes hidratantes tem avançado na preferência.

O estudo do IBOPE Inteligência mostra um crescimento surpreendente do público masculino que encara as compras no supermercado. Os números revelam que aproximadamente 44% do homens brasileiros vão às grandes redes à procura de boas marcas e produtos com sabores requintados na hora de preparar as refeições. Quando se trata de compras na internet, os homens gastam 50% a mais que as mulheres.

Acredito que TODOS devemos ficar atentos!!!

Suellen Silva Martins  N°43  2°E.M.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O consumo te consome





Há uma relação estreita entre a sobrecarga de trabalho, o consumo em excesso e o desequilíbrio emocional. Eu poderia até dizer que essas seriam três grandes marcas dos tempos pós-modernos, de forma que a rotina profissional estressante, o impulso consumista e as emoções desbalanceadas são partes de um ciclo em cadeia que se retroalimenta.
Somos cada vez mais exigidos em termos de produção, principalmente a produção profissional, que muitas vezes ultrapassa os limites aos quais deveria estar contida e, assim, começa a afetar a vida pessoal, as relações e até mesmo a família. Claro que a ansiedade, o estresse e o desequilíbrio emocional – que são hoje problemas comuns de milhões de pessoas – têm muitas vezes origem nessa ambiência social que impõe demandas cada vez mais agressivas de superação constante, que na maioria das vezes visa apenas ao lucro exorbitante do ideal de acumulação do capital. Ao mesmo tempo, como promessa de alívio de toda essa situação angustiante, nos é apresentado um estilo de vida baseado no consumismo e estimulado pelo acúmulo de coisas materiais.
Eu não sei se vocês percebem a conexão: a sobrecarga de trabalho pautada na intenção de ganhar mais dinheiro para poder consumir mais, mas que gera problemas de ordem emocional, os quais por sua vez tentamos solucionar através da promessa de felicidade que existe no consumo, o que acaba gerando dependência do excesso de trabalho.
Parece que o modelo do super profissional, do “workaholic” que produz como máquina e se entrega sem limites ao jogo de resultados, têm se difundido de maneira traiçoeira em nossa cultura nas últimas décadas. De maneira habilidosa, uma promessa muito influente nos tem sido apresentada de forma sutil, a de que uma carreira profissional extremamente bem sucedida é, sem dúvida, o aspecto mais importante em nossas vidas. Por “bem sucedida” entenda-se uma trajetória onde se acumula a maior quantidade de dinheiro e de coisas materiais, e também a quantidade de influência pessoal. Entenda-se a obsessão por lucro e fama. Nesta perspectiva deformada da realidade, o termômetro que mede sua ascensão chama-se consumo. Qual a marca do seu carro? Da sua roupa? Quanto? Quanto? Essa obsessão por quantidade é o que aliena. A alienação chega ao ponto de se valorizar e discutir mais os “direitos do consumidor” do que os direitos humanos, tendo em vista que em poucas décadas o código do consumidor recebeu mais atenção para ser alterado e aperfeiçoado do que os ideais humanitários receberam em toda sua história de existência. Óbvio que a grande estratégia de alimentação do mercado consumidor gira em torno da formação de grandes consumidores em potencial.

by: Bianca Ortega

Necessidade X Consumismo

Quantas vezes você já comprou um produto que se quer utilizou?, ou usou poucas vezes?


O consumismo muitas vezes nos leva a fazer maus negocios e a ter perdas financeiras. Precisamos analisar com cuidado os planos de pagamentos ofertados pelos comeriantes, verificarmos exatamente qual a melhor proposta a nós consumidores e principalmente ver se determinado produto é realmente necessario.

Por que consumimos? Em princípio deveria ser para a satisfação de nossas necessidades. Mas a questão é: quais são nossas necessidades? Notamos que aquilo que antes era considerado como necessidade está sendo confundido com desejo. Hoje imaginamos ser uma necessidade termos um celular novo a cada evolução que estes aparelhos apresentam.Ter um tênis cheio de "qualidades" que a publicidade nos apresenta, chique e moderno. Enfim, temos que adquirir cada vez mais, para mostrarmos que estamos inseridos na sociedade. Mas, será que isso é o que realmente importa? Será que necessitamos ter todas essas coisas? Será que não perdemos um pouco a noção do que é realmente necessário e deixamos de nos perguntar coisas simples tais como: qual é a utilidade desse produto? É necessário trocar o aparelho celular, só porque o fabricante lançou outro no mercado mais moderno? Por que priorizar a marca na compra de um tênis?

A midia é uma das grandes aliadas nesse consumismo exorbitante, é um dos meios de comunicação que mais aliena a população, fazendo com que comprem a maioria dos produtos que são lançados, como dito anteriormente muitas vezes sem a necessidade. Alem disso muitos desses produtos  não fazem tudo o que realmente prometem, e o consumidor  acaba sendo enganado.

Já a necessidade é considerado tudo aquilo que é necessario para a sobrevivencia de um ser, como por exemplo alimento, aguá.... não aquilo que as pessoas acha que são como celular, carro, roupas e tenis de marca, tv's, e muitos outros aparelhos tecnologicos....isso não passa de coisas que tornam nossas vidas melhores, mais prazerosas e mais confortaveis, mais poderiamos muito bem viremos sem como antigamente não existia nada disso e as pessoas viriam muitoo bem, um exemplo nossos avós e bisavos, esse mundo tecnologico de hoje para eles é muito estranho e diferente, porque antes eles não tinham acesso a nada disso, muitas coisas não existiam e o que já havia cido criado era muito caro e não era acesivel as familias da classe baixa.


Suzana Monteiro         N° 44          2°EM

Sátira ao consumismo

Todos nós temos a consciência que a propaganda é alma do negócio
Independente do lugar onde estão se é em casa, no ambiente de trabalho ou na escola, ou em revistas, rádios, internet, jornais, televisão, constantemente as pessoas são atraídas pelo consumismo. Algumas sentem certa necessidade de consumir determinados produtos.

 A qualquer lugar que as pessoas olham então estampadas às propagandas, umas em lugares estratégicos ao campo de visão, outras em outdoors, amplamente sendo estudados para servir as necessidades de consumo dos humanos. 

As necessidades que as pessoas sentem se transformam em desejos que ocasionam as tensões, que vão dando lugar as ações, que como satisfação são feitos os resultados. Esse mecanismo citado é o mais complexo que aparenta. 

A maioria das pessoas não estão satisfeitas com o que alcançaram, estão sempre a procura de novas necessidades. Muitas vezes são realizadas as necessidades e em seguidas surgem outras necessidades. As necessidades das pessoas são ilimitadas, mas já os recursos são limitados, muitas necessidades que a pessoas tem, são consideradas artificiais geralmente estimuladas por quem tem a intenção de vender. O que torna as necessidades artificiais são os modelos, ou cores, ou marcas. 

SÁTIRA!
Um filme lançado no final de 2010 faz uma sátira a todo esse consumismo e suas consequências  O nome dele é "Amor por contrato".

A Trama se passa em uma cidadezinha muito tranquila onde o rendimento anual é de 300 mil dólares por ano. A suposta “família” é na verdade uma divisão encarregada de introduzir produtos na vizinhança(Pensou numa família perfeita? Os Jones, é claro. Gente bonita, elegante, educada, sempre vestida impecavelmente, dirigindo os melhores carros, morando numa mansão decorada com tudo do bom e melhor. Ninguém consegue ser melhor do que eles)  e causar um “efeito dominó” para que os produtos sejam vendidos!

Na Trama, os resultados e as conseqüências de consumo desenfreado e a procura de Status vão aparecendo.

O trailer do filme está abaixo:



BRUNA VALHARINI ARAÚJO   Nº 07   2ºEM

A armadilha do consumo.


O consumo exagerado de certos produtos é uma marca cultural da sociedade contemporânea, onde prevalece a regra do “ter pra ser”. Essa cultura ganha força com a mídia que relaciona os produtos a sensações ou atributos de natureza abstrata como felicidade, poder, sensualidade etc. Esse consumo desmedido, associado à ideia de prazer a todo custo, pode se tornar uma disfunção patológica. Nesse caso, o tratamento indicado é o psicoterápico ou, dependendo da gravidade do problema, o psiquiátrico. Resumindo, somos escravos do consumismo… o que leva muitas pessoas a desesperarem e a endividarem-se em prol desta atividade prejudicial (quando não necessária)…
Nos dias de hoje, o consumismo tornou-se um hábito e inconscientemente as pessoas deixam-se levar pelo que está na moda, pela publicidade… e por vezes, consomem determinado produto, porque o amigo ou o vizinho comprou e até que parece interessante, mas quando a pessoa tem o produto em sua posse, chega à conclusão que nem é assim tão útil, e põe para o lado. 

O psiquiatra Sergio Zaidhaft, presidente da Comissão de Bioética do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ, e Lúcia Novaes, professora da disciplina Terapia Comportamental do Instituto de Psicologia da UFRJ vão falar um pouco sobre esse tema.  
Sergio Zaidhaft
Presidente da Comissão de Bioética do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ
“Atualmente temos um estímulo ao esse consumismo exagerado, isso faz com que as pessoas acreditem que somente irão encontrar prazer nas coisas materiais, preenchendo seu vazio sentimental.
A cultura sob a qual nós vivemos imprime valores e necessidades. A mídia influência a criação de necessidades desnecessárias. Aliada a isso, está a estratégia dos produtores de terem produtos com vida útil extremamente baixa, estimulando o consumo contínuo, pois o produto de melhor qualidade é sempre o que ainda está por vir.
Entretanto, o preenchimento de um vazio existencial através do consumo desmedido é temporário, pois a sensação de prazer que se tem no ato de consumir é efêmera. Esse vazio, portanto, nunca se completa e as pessoas ficam cada vez mais desesperadas por um algo que preencha completamente, o que nunca acontece.
Quando a busca pelo prazer através do consumo chega a um estágio crítico a pessoa passa a viver em função disso, em detrimento das outras questões de sua vida. Já é hora de pedir ajuda! Isso vale para qualquer tipo de consumo exagerado seja cigarro, comida, drogas ilícitas, internet, jogo, qualquer coisa que impeça a pessoa de manter uma relação de satisfação com os outros e com o mundo.”

 
Lúcia Novaes
Professora da disciplina Terapia Comportamental do Instituto de Psicologia da UFRJ
“O alto nível de stress associado com a mídia e seus atrativos e a influência cultural podem estar contribuindo para o aumento nos índices de certas patologias ligadas ao consumo.
Podemos delimitar três tipos de consumo. No que se refere ao comprar compulsivo, trata-se de um sintoma de um transtorno de controle do impulso que pode se manifestar em compras ou em outra área como jogo patológico, comer compulsivamente, por exemplo. Podemos considerar também o consumo de drogas, que está ligado aos transtornos de ansiedade, como fobia social e ansiedade generalizada, como associadas, além da depressão. E, o consumo alimentar,   pensando em transtornos alimentares como anorexia nervosa e bulimia. Também nesse sentido, pode-se pensar em doenças físicas como aquelas que têm relação com o consumo excessivo de certos alimentos, como sal, gorduras e açúcar. Nesse caso, podemos falar em hipertensão, problemas cardíacos e diabetes.  
Se uma pessoa, ao se informar, perceber que está sofrendo de uma dessas doenças, deve procurar profissionais especializados no tratamento daquela doença. Se alguém perceber que outra pessoa está sofrendo de uma dessas doenças, e se sentir a vontade pra isso, pode conversar com a pessoa sobre as informações que tem a respeito. Ou ainda, pode indicar alguma literatura para que a pessoa possa se esclarecer a respeito e decidir sobre o que gostaria de fazer.
O tratamento indicado nesses casos, como no caso de transtornos emocionais em geral, é a realização de psicoterapia e, em alguns casos, tratamento médico com psiquiatra ou outra especialidade. No caso de doenças físicas ligadas ao excesso de consumo, muitas vezes o tratamento deve ser multidisciplinar com psicoterapia e tratamento médico.”  



Thais M. Delmondes - n°45      2° EM








Consumismo de jovens no século 21

Consumismo de jovens no século 21 

Eles gastam muito
Com um apetite consumista maior que
o da média da
 população, o jovem brasileiro
sabe onde quer gastar e ainda influencia as
compras da famíli

São adolescentes, mas pode chamá-los de maquininhas de consumo. Um estudo realizado com garotas e rapazes de nove países mostra que no Brasil sete em cada dez jovens afirmam gostar de fazer compras. Desse grupo de brasileiros, quatro foram ainda mais longe – disseram ter grande interesse pelo assunto. O resultado da pesquisa, que tomou como base um trabalho da Organização das Nações Unidas (ONU) chamado Is the Future Yours? (O Futuro É Seu?), foi significativo: os brasileiros ficaram em primeiríssimo lugar no ranking desse quesito, deixando para trás franceses, japoneses, argentinos, australianos, italianos, indianos, americanos e mexicanos. Ou seja, vai gostar de consumir assim lá no shopping center.


Pedro Rubens

E não precisa nem mandar, porque a turma vai mesmo. Outra pesquisa, feita pelo Instituto Ipsos-Marplan, constatou que 37% dos jovens fazem compras em shoppings, contra 33% dos adultos. Nem sempre os mais novos adquirem produtos mais caros, mas, proporcionalmente, têm maior afinidade com as vitrines. A lista de vantagens dos adolescentes sobre outros públicos é de tirar o fôlego: eles vão mais vezes ao cinema, viajam com maior freqüência, compram mais tênis, gostam mais de roupas de grife – mais caras que as similares sem marca famosa –, consomem mais produtos diet, têm mais computadores, assistem a mais DVDs e vídeos e, só para terminar, são mais vorazes na hora de abocanhar balas, chicletes e lanches. Não é à toa que a falência antes do fim do mês é maior entre os jovens: invariavelmente atinge quase a metade deles, que estoura a mesada ou o salário.

O poder dos adolescentes sobre o mercado vai mais longe ainda, mesmo que eles não dêem a mínima para abstrações como "mercado". Costumam, por exemplo, aparecer com mais assiduidade no balcão. Pessoas com menos de 25 anos trocam de aparelho celular uma vez por ano (as mais velhas, a cada dois anos). Em relação às bicicletas, só para citar mais um exemplo, a situação é semelhante. Os adolescentes não são os maiores compradores do setor, mas aposentam uma bike a cada quatro anos. Os mais velhos só mudam de selim de sete em sete anos. Diante de tantas evidências, não causa surpresa que o gasto médio das famílias brasileiras seja maior nas casas em que moram adolescentes de 13 a 17 anos. Nesses domínios, a lista dos cinco produtos mais consumidos traz, em primeiro lugar, o leite longa vida. Depois vêm os refrigerantes. Nos lares com jovens entre 18 e 24 anos, a hierarquia é surpreendente. O refrigerante lidera o ranking, seguido por leite, óleo vegetal, cerveja e café torrado – o que explica o fato de a Coca-Cola ter no Brasil seu terceiro maior mercado em todo o mundo.
O poder de consumo dos jovens é um filão que anima vários setores da economia. Há em curso uma corrida para conquistar o coração dessa rapaziada (e o bolso dos pais). As grandes marcas desenvolvem estratégias milionárias para tornar esse público fiel desde já. A maior parte do que se produz no mercado publicitário, que movimenta 13 bilhões de reais por ano, tem como alvo a parcela de 28 milhões de brasileiros com idade entre 15 e 22 anos. É esse grupo que fornece boa parte do ideário da propaganda, enchendo os anúncios com mensagens de liberdade e desprendimento. Mostra-se extraordinária também a influência que essa molecada exerce sobre as compras da família. Oito em cada dez aparelhos de som só saem das lojas a partir do aval da ala jovem do lar. A fabricante de eletrodomésticos Arno não faz nada sem pensar nos mais novos, pois, na comum ausência das mamães trabalhadoras, é a garotada quem usa espremedores de fruta, tostadores de pão, sanduicheiras e liquidificadores. "Hoje, vendemos tanto para os filhos como para as donas-de-casa", conta Mauro de Almeida, gerente de comunicação da Arno, que mantém duas escolinhas de gourmet para cativar consumidores desde a pré-adolescência.
Essa influência é exercida já em tenra idade. Nos dias de hoje, um indivíduo é considerado consumidor aos 6 anos. Nesse momento as crianças começam a ser ouvidas na hora de tirar um produto das prateleiras do supermercado. Para cada dez crianças de até 13 anos, sete pedem itens específicos às mães. O poder jovem também se nota na hora de esvaziar o carrinho no caixa. Um quarto do que é registrado foi pedido pela garotada. "Nós educamos as crianças e os jovens para que tenham autonomia, opinião, poder de decisão. Pois é, eles aprenderam e decidem o que comprar por nós", ironiza Rita Almeida, especialista em tendências e hábitos de consumo de adolescentes da agência de propaganda AlmapBBDO.
 
Entrevista
 O problema não é comprar
A jornalista americana Alissa Quart, autora de um
livro sobre hábitos de compra dos adolescentes,
fala do consumismo juvenil

Divulgação

Veja – O jovem é um consumista?
Alissa Quart – 
Todo mundo é consumista, em maior ou menor grau, adultos ou adolescentes. Em 2001, os jovens gastaram 155 bilhões de dólares nos Estados Unidos. Em média, o adolescente americano gasta 60 dólares por semana do próprio dinheiro. Apenas 56% desse valor vem da mesada dos pais. O restante ele ganha sozinho, normalmente trabalhando em empregos de meio período.

Veja – Por que os jovens estão comprando produtos de luxo?
Alissa – 
Porque nos últimos anos as empresas adotaram a estratégia de direcionar esses produtos para os jovens. Esse avanço foi influenciado pelo estilo de vida dos astros de rap e hip hop, que valorizam esses produtos em sua música e em sua vida pessoal. Marcas caras, como Louis Vuitton, tornaram-se símbolos de cultura popular. O interesse por esses símbolos de status também cresceu bastante entre os adultos e, por conseqüência, entre seus filhos.

Veja – Por que os pais não tentam barrar essa avalanche de consumismo juvenil?
Alissa – 
Porque o consumismo não é considerado um problema. O que preocupa é se as filhas vão engravidar ou se os filhos vão se viciar em crack. Nesse contexto, consumir é inofensivo. O consumo é visto como uma conquista do adolescente, sua primeira inserção no mundo adulto. Os pais dão mesadas aos filhos como uma preparação para a responsabilidade de ter o próprio dinheiro. Na verdade, o consumismo só se torna realmente perigoso quando assume proporções exageradas.

Veja – Como mostrar a um adolescente que um produto de luxo que ele deseja comprar está fora da realidade?Alissa – Pais e filhos deveriam tentar um olhar crítico em relação à mídia e à publicidade. Não é fácil, pois o marketing moderno utiliza-se de técnicas sutis para atingir os jovens. É comum nos Estados Unidos "infiltrar" num shopping center adolescentes usando marcas de grife. A idéia é estimular seus amigos a comprar aqueles produtos. Os pais não devem apenas dizer não. Precisam também estar atentos às técnicas para induzir as compras.

 
 
   
 

Fonte: http://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_080.html

Bianca Bicho dos Reis, nº 04     2º EM