sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Oneomania - A doença do consumismo

             Crescemos comprando e não conseguimos nos imaginar vivendo sem fazê-lo.Quando o dinheiro torna-se sinônimo de felicidade e a sua falta traduz em desamparo e falta de amor, a vida se torna trágica.
             Somos uma sociedade de consumidores e ,infelizmente, as pessoas são vistas e avaliadas por aquilo que possuem e não pelo o que elas realmente são.Muitos são os motivos para a compra :necessidade, diversão, modismos, status...
             Existem indivíduos que passam a considerar o consumo como uma função vital.Acredite,esse distúrbio não é raro.
             A "doença da dívida" está cada mais comum e se chama Oneomania, que é um transtorno psiquiátrico marcado pela vontade sem controle de comprar.As pesquisas apontam que já chega a 3% os compradores compulsivos. O que esta pessoas têm em comum é uma vontade incontrolável de comprar; sem absoluto critério e consciência da sua verdadeira necessidade e condição financeira.
        Os oneomaníacos têm o consumo como vício, assim como um alcoólatra que necessita da bebida. Pode atingir qualquer pessoa, independentemente de classe social, condição econômica e formação intelectual. Enquanto está comprando, a pessoa sente alívio e prazer dos sintomas, que passado um tempo voltam rapidamente. O efeito do ato de comprar é semelhante ao de tomar uma droga.
       A pessoa compra, por impulso, sem estar precisando daquele produto, para compensar angústia e diminuir o desconforto físico e psicológico. Logo após a compra ela se arrepende. Normalmente essas pessoas são viciadas em consumo descontrolado e estão sempre devendo.
             Mas o que fazer em situações como esta?
Tratamento:
  • Compradores compulsivos devem buscar atendimento psiquiátrico e frequentar sessões de psicoterapia para tratar o problema, afirmam os médicos.
  •  Os grupos de ajuda são uma alternativa a mais para auxiliar neste problema, recomenda os psicólogos.
  •  O fundamento do grupo é o mesmo dos Alcoólicos Anônimos. Estabelecendo passos para vencer o vício. O primeiro deles é admitir ter compulsão para consumo.
  •  Segue-se o mesmo ritual, apenas trocando o termo “álcool” por “endividamento compulsivo”.
  •  Com o compartilhamento de experiências e apoio mútuo do grupo aprende-se maneiras de se controlar.
             Infelizmente são poucas as pessoas que se consideram doentes pelo seu consumo compulsivo, assim como os usuários de drogas e álcool, o que só dificulta o tratamento.A sociedade em que vivemos só estimula mais a prática do consumo descontrolado, e nós nos deixamos levar.

Camila Bispo dos Santos n°10 2°EM

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Consumismo, que legal ...


              Consumismo, que legal...


S
eja sincero (a),quando você liga a televisão e está passando uma matéria sobre consumismo, você continua vendo? Ou mesmo quando vai colocar o jornal para o cachorro e a manchete é "Consumismo o mal do século", você se interessa?
Bem, seja qual for a sua resposta, a maioria das pessoas principalmente os jovens, responderam não a essas perguntas. Isso porque muitos de nós pensamos que o consumismo “não tá na moda”, que não nos afeta em nada, e uma série de outras questões. A verdade é ele já virou tema de destaque nas manchetes, nos livros, na arte conceitual (contemporânea) e até mesmo na música, e não só por isso, mas mostra que o consumismo “virou moda”, por se tornar um padrão. A moda é um meio usado por diversos profissionais para fazer com que a população venha consumir. No mundo contemporâneo e capitalista, se um indivíduo não “anda na moda”, torna-se um objeto cômico diante de estilistas, críticos de moda, e não só estes, mas também de outros cidadãos. Isso leva muitas pessoas a associarem o conceito “consumir” ao conceito “felicidade”, pois a felicidade para muitos é a aprovação dos outros, e para conseguir essa aceitação, elas consomem o que podem ou o que não podem. “Consumir” pode ser também associado à realização pessoal, pois muitos acreditam que se comprarem algo que gostam, podem apagar a tristeza, diminuir a ansiedade, ou seja, acabar ou esquecer por um tempo os problemas, assim adquirem coisas que muitas vezes não utilizam. Já se sentiu assim?
Caso sua resposta seja sim, você contraiu ou já deve ter contraído a doença do consumismo, mas não fique preocupado(a), comprar algo simplesmente porque você precisa ou gosta (e isso não é o determinante da sua felicidade), não o(a) torna um(a) consumista. Se você respondeu não, não foi infectado(a), mas tente se prevenir o máximo possível, pois isso se tornou uma pandemia. Se você tem suas dúvidas, faça um teste (mas atenção: Não tire conclusões precipitadas, o certo é consultar um profissional especializado).


                             
Uma música sobre esse tema: http://www.vagalume.com.br/xeg/consumismo.html

Espero que tenham gostado.
Barbara Soares nº 03 - 2° EMA.
           

Preenchido Pelo Vazio

Preenchido pelo vazio

Será que realmente pensamos a respeito do consumismo?
Ou o que nos ocorre é somente um instinto? Costume?
Gastar tornou-se uma das teclas do "piloto automático?"
Pensamos, mas, pouco refletimos.
Querendo ou não, cada um de nós sentou-se na cadeira do conformismo.
E, antes tivéssemos dado das costas para o caos em que nosso mundo se encontra. Daríamos de ombros, mal dando importância.
Afinal, o que os olhos não veem, o coração não sente.
Ah, sociedade...
Estamos acomodados na primeira fileira, assistindo a um filme que todos ignoram o roteiro, mas, tem total conhecimento do final.
Estamos assistindo o planeta esgotar seus recursos.
E, como já dizia Joyce McLean, "quando a última árvore for cortada e o último rio envenenado, você vai perceber que dinheiro não alimenta".
Dinheiro alimenta os vícios do corpo!
Não alimenta a alma, o coração. Mata a sede de ter, mas, não preenche, de maneira alguma, a essência de ser.
O consumismo é, na verdade, uma tentativa inútil e mal sucedida, de preencher o vazio deixado pela nossa incapacidade de buscar felicidade.
O consumo nos deixa alegres momentaneamente. E é com essa alegria, migalhas de uma felicidade que existe, basta querer encontrá-la, que vamos vivendo.
Tolice nossa imaginar que somos consumidores natos.
Ora! É o consumismo que nos consome.
E irá consumir-nos por completo, se assim permitirmos.
Até que então, não haja mais nada.
Você será um alguém preenchido... pelo vazio.


Bianca Coutinho Lopes - n°5 2°E.M.

sábado, 22 de setembro de 2012

Desejo X Necessidade

Desejo x Necessidade ! E aí ? 

Será que tudo que queremos é fruto de desejos, ou necessidade?
Hoje a sociedade, diante de tanta modernidade acaba perdendo o controle, sobre suas próprias ações devido ao desejo. Neste momento nos percebemos diante do consumismo. Quando não controlamos, nem sabemos diferenciar o que nós realmente precisamos, uma necessidade do que é um mero desejo, para satisfazer uma vontade.
Comerciais de TV, rádios, propagandas em lojas, outdoors entre outros milhares de meios, tudo para a venda de um produto que muitas vezes não é necessidade, nem corresponde ao poder aquisitivo da pessoa, mas desperta interesse e vontade de tê-lo. Não posso falar que sou diferente e não passo vontades, nem realizo meros desejos, isso é comum em mim, em você, em qualquer pessoa, porque nascemos neste meio e nos acostumamos com isso. Aguentamos filas enormes em feriados como natal, dia das crianças, entre outros, para comprarmos presentes para o nosso ego e para familiares e amigos.
Agora, pensando em consequências do consumismo, temos a diferenciação social, onde valemos o que temos e não o que somos. Somos o que temos para oferecer. Podemos considerar este um aspecto positivo do consumismo, sabendo que a nossa sociedade é nivelada pelo poder aquisitivo devido a isto? Precisamos de tudo isto? Por não poderem comprar e realizar seus desejos muitas pessoas, fazem de tudo para conseguir o que querem, formas desonestas que criticamos e deixamos de perceber que a culpa é de cada um de nós, por darmos mais valor a objetos avançados tecnologicamente, por nomes em etiquetas do que pelo caráter, personalidade das pessoas.



Barbara Bezerra Pinto - n° 02    2° E.M   

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Consumismo


Consumismo na minha opinião, é um ato de compras de produtos desnecessários, que o ser humano moderno adquiriu como forma de ter um espaço na sociedade atual que mais valoriza o "ter" do que o "ser".
Os consumidores são influenciados por propagandas para comprarem o que não precisam, com o dinheiro que não tem, para agradarem pessoas, e de vez em quando, pessoas até que não gostam, apenas para ser visto e valorizado nesta sociedade atual que é capitalista. 
Todos os fatores negativos que o consumismo traz são desde processos de alienação, "status" , aumento de consumo que incentiva ao desperdício e consequentemente, em grande quantidades de lixo e até um distúrbio caracterizado como "oneomania" que é a vontade de gastar dinheiro ou adquirir um produto específico.
Desta forma, o consumo exagerado está influenciando a forma como as pessoas vivem, qualquer eletrônico como Televisão, Computadores (Internet), você facilmente encontra uma propaganda mostrando o que você pode ter com um produto, oferecendo ofertas, reduções de taxas e assim conseguir vender o produto.


Renato de Bello Gimenez    N° 42   2° EM

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

"Os Delirios de Consumo de Becky Bloom"


 Um novo trabalho? Espero que sim. Um novo homem? Provavelmente. Uma bolsa nova? Concerteza.

É fato que sentimos uma grande alegria ao comprar aquele vestido lindo da  vitrine, o tênis da moda, mas depois que assisti ao filme "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom" pude perceber que as vezes essa alegria, esse prazer ao comprar uma roupa, um eletrônico ou seja lá o que for pode virar doença e te afundar em dividas
Delírios de Consumo de Becky Bloom : foto Isla Fisher 


Rebecca Bloom ou simplesmente Becky tinha uma vida estavel dividindo o apartamento com a melhor amiga, mas com um pequeno problema ela era viciada em compras. Com DOZE cartões de credito onde ela faz imensas compras todos os dias acaba se endividando e de quebra perde o emprego. As lojas sempre tem cheirinho bom. Fazem despertar em você o desejo por coisas que você nem sabia que precisava.”
Depois de se aventurar em busca de um novo trabalho acaba encontrando um novo emprego em uma revista de economia e ironicamente dando conselhos para mulheres como ela.
Delírios de Consumo de Becky Bloom : foto Isla Fisher
O filme conta de uma forma divertida, leve e engraçada os problemas que uma pessoa "oneomaníaca" (pessoa viciada em compras) passa com seus Delírios de Consumo."Quando eu compro o mundo fica melhor; o mundo é melhor. E depois deixa de ser. Ai eu compro outra vez."
Sempre gostei de comprar é natural, todo mundo gosta de fazer umas comprinhas, mas depois desse filme eu comecei a observar os meus hábitos de compra."Quando for para o trabalho ignore o canto da sereia que veem das lojas. O seu novo mantra é: 'eu preciso disso'?". O que mais me chamou atenção no filme foi o tamanho do prazer que Becky sentia ao comprar, quando estava na loja ela não pensava se teria dinheiro ou não para a linda peça que tinha visto na vitrine a unica coisa que importava era sair da loja com pelo menos duas sacolas."Homem nunca vai te amar ou te tratar tão bem quanto uma loja. Se homem não combina com você não dá pra trocar ele sete dias depois por um suéter de cachemir maravilhoso." E com o passar das cenas pude olhar para essa doença de uma maneira diferente, percebi que era algo mais serio que eu poderia imaginar, algo que poderia acabar com a vida de uma pessoa.Uma doença que precisa de tratamento."Sabe quando você encontra alguém bonito e ele sorri e seu coração fica igual manteiga derretida em cima da torrada? É assim que eu me sinto quando eu vejo uma loja. Só que melhor."
O consumo faz bem, mas não quando te deixa em situações complicadas. O consumo tem que ser consiente, pois aquilo que você comprou hoje pode te dar dores de cabeça no futuro.
Ao invés de ter um relacionamento com meu cartão de crédito eu tenho um relacionamento com alguém que me ama. E nunca me recusa.

Rebeca - 2ºEM Nº 41